Registro minha admiração e reafirmo meu compromisso na construção do caminho para a futura literatura, onde me manterei fiel à poesia. Aprender a ser coração. Transformar-se em palavras. Alegria e gratidão em saber que as mãos estão dadas! Obrigada!
Foto: Guilherme Antunes, Moreno Pessoa e Cáh Morandi.
agosto 05, 2015
Sabe quando éramos crianças e brincávamos de esconde-esconde? Acreditávamos que estávamos escondidos ao tampar os olhos? Mas o mundo continua girando, trazendo possibilidades infinitas e percebemos que nem só de beleza são feitos os caminhos. Única certeza é que tudo muda. E nada deixa de existir porque não queremos ver.
Cáh Morandi
julho 30, 2015
julho 28, 2015
possível nada
é possível ser
mais falta do que
presença? ser não
o que fica, mas o
que sobra? ser a
poeira, a migalha
à beira da mesa,
o gole que fica
no copo, o corpo
desabitado da alma;
ser próximo a nada
e ainda sentir muito?
mais falta do que
presença? ser não
o que fica, mas o
que sobra? ser a
poeira, a migalha
à beira da mesa,
o gole que fica
no copo, o corpo
desabitado da alma;
ser próximo a nada
e ainda sentir muito?
Cáh Morandi
julho 27, 2015
Encontro / São Paulo / 02 de agosto
Para quem quiser trocar idéias e conversar sobre literatura, Cáh Morandi,Guilherme Antunes e Moreno Pessoa estarão reunidos no Café Santo Grão, da Oscar Freire em Sampa (SP), no dia 02/08, às 14h30min.
Esperamos vocês por lá!
Páginas oficiais:
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O link pra o evento no facebook está aqui!
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julho 15, 2015
julho 14, 2015
nadas
voltar atrás, engolir
a palavra dita, o pedido
feito, deixar a roupa
suja, ter dito sim, ponderar
o não. Ao menos rever
as escolhas, relembrar
que havia caminhos, e pedras
nas quais fiquei. Nada
nos devolve ao momento
que nos atormenta. Nada também
nos tira de lá.
Cáh Morandi
julho 13, 2015
julho 12, 2015
A. A.
De todos os amores, dos intensos aos mais calmos, dos duradouros aos mais rápidos, dos de cama aos de planos de vida. De todos, todos os que vivi, só ficou o seu. Que me visita em tardes como essas, no litoral de uma saudade que não sabe ser preenchida. Temos todos os anos entre nós. Temos as palavras ditas e as que não tivemos coragem de dizer. Temos os erros. Eu tenho o peso da culpa, você tem a leveza das lágrimas. Tatuei você sobre e sob a pele. Não importa tudo que veio depois, tudo que construí tentando me separar de nós, fui sempre sua. Guardo minha aliança, os sonhos e um pedido de perdão que você não pode me dar.
São 7 anos em que vivo uma eternidade.
Cáh Morandi
julho 03, 2015
Não, dessa vez o amor não perdoará. Não terei a chance de pedir desculpas, de fazer o que é certo. Você não encontrará nessas palavras o meu pedido de perdão e não espalharei por aí meu arrependimento. Sou extremamente hábil em ser incompetente quando estou à frente do que quero, sou insuficiente quando deveria ser exata, perco os argumentos quando brigo e quando posso confessar tudo que penso, esqueço o que decorei para dizer ao pé do ouvido. Sou esse medo, sou essa paralisia, essa inconstância. A minha vida está sempre com um nó na garganta. Estou sempre quase, e isto é meu melhor por enquanto.
Se fosse possível, você poderia me esperar?
Cáh Morandi
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