Sofro de ataque:
De saudade e de riso!
Se falta o que preciso
Se transborda solidão
(Cáh Morandi)
abril 14, 2008
O tempo da rosa
C(alma)
Eu bebo para dissolver na alma
Pra ver se ele esquece e acalma
Essas tantas ondas dentro de mim
Diluir-se no corpo esvaecido de pecado
A pureza cristalina que pode apetecer
Desejo que esteja próximo de acontecer
Essa ventania que não dá de entender
Que leva o coração a qualquer destino
E que foge ao controle das mãos
Pouca coisa que há nessa minha imensidão
E que ainda não encontrou o seu lugar
(Cáh Morandi)
Tietê/SP
13.04.2008
abril 13, 2008
abril 10, 2008
Foto(grafia)
paro a vida
para escrever
um "poeminha"
e a imagem
vira palavra
e me vira
e delira
na lira louca
a letra e a
fotografia
mania de
tornar
poesia
(Cáh Morandi)
para escrever
um "poeminha"
e a imagem
vira palavra
e me vira
e delira
na lira louca
a letra e a
fotografia
mania de
tornar
poesia
(Cáh Morandi)
abril 08, 2008
Uni(verso)
há uma poesia toda vez
que enrolas teus dedos
aos cachos de meu cabelo
e sonhas um mundo para nós;
me entrego a um gostoso riso
quando censuras o meu vestido
e observas com demora meu corpo,
quando me amas, quando me levas
a brincar contigo;
há uma poesia quando te olho
tem vezes que escrevo,
tem vezes que sinto,
tem vezes que não resisto
e beijo-te antes do primeiro verso
e qualquer rima será de amor
se dele fazes meu universo
(Cáh Morandi)
se dele fazes meu universo
(Cáh Morandi)
abril 07, 2008
Faces de mim
Já tive a sensação de ante-mão
De não me ver no futuro
Já tive a sensação de solidão
De me sentir no escuro
Já aprendi a lidar com os fantasmas
Pasma, brincando com o medo
Já aprendi a chorar com as fadas
Ínfima, revelando segredos
Parte de mim foi madrugada
Outra parte fui toda sol
Parte de mim foi alvorada
Outra parte fui pérola de atol
Fui de mim muitas faces
Fui só uma no amor
Flui de mim muitas fases
Flui só uma no frescor
~Cris Poesia e Cáh Morandi ~
abril 06, 2008
Ver(de) mundo
Passos descalços
Aroma percebo
Pelos dedos
Sinto o que vejo
Crio o que não devo
As formas e ensejos
Passos enraizados
Desenham arco-íris
Frescor de arejo
Se rir em ver o céu
Parede pintada anil
Pássaros de aquarela
Passos riscados
Coloridos de verde
Flor de enfeite
Releio o que anda a solto
No mundo que se mostra
Que devoro e crio outro
~Cris Poesia e Cáh Morandi ~
Se te encontrar..
toda vez que penso
quando vou te encontrar
quase que não vou suportar
tanta felicidade em mim
só de saber que você
vai sorrir quando me ver
e vamos quase morrer
só de se olhar de novo
e depois te abraçar tão forte
agradecendo a Deus a sorte
de um amor tão inocente
pedir para que a gente
nunca perca essa vontade
um do outro;
querer mais um pouco
querer sempre mais
quando vou te encontrar
quase que não vou suportar
tanta felicidade em mim
só de saber que você
vai sorrir quando me ver
e vamos quase morrer
só de se olhar de novo
e depois te abraçar tão forte
agradecendo a Deus a sorte
de um amor tão inocente
pedir para que a gente
nunca perca essa vontade
um do outro;
querer mais um pouco
querer sempre mais
(Cáh Morandi)
abril 05, 2008
Soneto para a demora
Não demore a chegar, meu amor
Tenho tanta pressa em ser tua
Revelar-me, mostrar-me nua
Sem provar da saudade, o ardor
Não demore a chegar, meu coração
Quero desabar nos teus braços
Te amarrar em infinitos laços
Para que nunca nos cesse a paixão
Arquiteto planos contra a demora
Dias inteiros, inúmeras possibilidades
Vida que o tempo em mim devora
Te espero, enquanto a vida acontece
Inventando sonhos, escolhendo sua cor
Velando a flor que com você se parece
(Cáh Morandi)
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