março 12, 2008
março 10, 2008
Sob você
Balancê
março 09, 2008
poesia que nasce e morre
eu estava no chuveiro
dando banho na alma
doce e calma
dando banho na alma
doce e calma
molhando os pensamentos;
daí veio uma poesia
que eu declamava
e formava bebendo
a água que escorria;
era uma poesia linda;
era minha melhor poesia;
tinha a rima incerta
e a dose certa
entre o amor e alegria;
Sai do banheiro
daí veio uma poesia
que eu declamava
e formava bebendo
a água que escorria;
era uma poesia linda;
era minha melhor poesia;
tinha a rima incerta
e a dose certa
entre o amor e alegria;
Sai do banheiro
na expectativa
de colocá-la no papel,
mas não consegui;
nunca mais encontrei
aquelas palavras certas...
e me bateu uma tristeza
de deixar morrer aquela
poesia que foi tão bonita,
que foi tão minha e tão lavada;
sosseguei, mas demorou para
entender... dessas poesias
que só nascem e somem
a tempo de serem sentidas.
de colocá-la no papel,
mas não consegui;
nunca mais encontrei
aquelas palavras certas...
e me bateu uma tristeza
de deixar morrer aquela
poesia que foi tão bonita,
que foi tão minha e tão lavada;
sosseguei, mas demorou para
entender... dessas poesias
que só nascem e somem
a tempo de serem sentidas.
.
.
(Cáh Morandi)
março 07, 2008
Pequena
A todo instante
março 06, 2008
Quanta "coisa"
quanta "coisa" que falta
entender ou desentender
do coração da gente
do amor que se sente
devia doer?
devia arder?
talvez... talvez sim
enquanto
o amor persistir
enquanto
o amor existir
enquanto o amor for tudo isso,
enquanto for aquela "coisa"
que salva e mata
que fere e cura
enquanto o amor for loucura,
... um total desentendimento
amargamente doce
fortamente suave
... sentimento.
[Cáh Morandi]
março 05, 2008
Ultimato
Preciso me deparar contigo
Dia desses, sem compromisso,
De surpresa, com beleza,
Com calma e espanto
Dia desses, sem compromisso,
De surpresa, com beleza,
Com calma e espanto
Preciso da cor do teu riso
Liras dessas, sem frescura,
De alento, de cândura
Com pressa e remanso
Vai lá, deixar nosso tempo
ser a dose pura e sem medida
de tudo em que és encantamento,
doçura, leveza e serena vida
Vai lá, brilhar nosso momento
Ser o olhar de brisa e vertigem
De canto em que és alumbramento
Ole que flui, vigor que me brinda !
[ Cáh Morandi e Cris Poesia ]
março 04, 2008
Trêmula
três estações se passaram
desde aquela vez
em que você desenhou
seu mundo aos dedos
em minha barriga
(seu mundo de terremotos,
intensos, quando eu ria)
e como as coisas que acontecem
sem que se perceba a tempo
o amor foi passando
a gente se estranhando...
os planos desfazendo;
você me deixou te lembrando
eu te deixei me esquecendo...
mas será que pensas
se eu ainda sinto o doce
trêmor de teus dedos?
[ Cáh Morandi ]
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