O dia amanhece quando trazes o sol em teus olhos
E quando acordas triste são que os dias chovem
Amado, sabe da onde vem o brilho das estrelas ?
Vem do reflexo do teu sorriso para os céus.
Em tudo que existe há tua vontade
E essas coisas que te falo dizem que é impossível
Mas só quem está apaixonado
Sabe compreender que nem tudo é bonito
Se não se tem nos olhos o brilho do amor.
( Cáh Morandi )
março 11, 2007
Lembrança
Desse dia
Caminhei à tarde pela areia da praia
Água morna, o céu fechado.
Meu biquíni florido já desbotado
E as mãos carregando as sandálias.
Conhecidos a cada dez passos
Cumprimento e saudações
Naquele instante , ali onde caminhava
Mil idéias surgiram, disparatas.
Me senti nua, sozinha.
Não tenho sido a mesma.
Pensei: que tristeza!
A velocidade que a vida passa!
Onde antes eu fazia castelos de areia
Hoje é o lugar que dez minutos não tenho para ver
Quem me dera voltar algumas primaveras
Deixando esses triste invernos e solitários outonos
Para viver o verão de minha infância querida.
( Cáh Morandi )
11/02/2007
Água morna, o céu fechado.
Meu biquíni florido já desbotado
E as mãos carregando as sandálias.
Conhecidos a cada dez passos
Cumprimento e saudações
Naquele instante , ali onde caminhava
Mil idéias surgiram, disparatas.
Me senti nua, sozinha.
Não tenho sido a mesma.
Pensei: que tristeza!
A velocidade que a vida passa!
Onde antes eu fazia castelos de areia
Hoje é o lugar que dez minutos não tenho para ver
Quem me dera voltar algumas primaveras
Deixando esses triste invernos e solitários outonos
Para viver o verão de minha infância querida.
( Cáh Morandi )
11/02/2007
março 09, 2007
A música elegida.
Segurando os lençóis brancos
Sobre meu ser desnudo
Acordei ouvindo você no banho
E eu achei estranho
Porque quando a água caia no teu corpo
Parecia uma melodia
Que eu buscava sempre escutar.
Estava em perfeita sintonia
Os dois instrumentos:
A água e teu corpo
E as notas saiam perfeitas
E mui altas que eu escutava no quarto
Foi tão linda a canção que se fez.
Foi a primeira vez que saber ousei
Da água e um Rei
Que sabiam se tocar.
...Quando te banhas, a água faz música contigo.
( Cáh Morandi )
Quando eu era
E eu que jurava amor eterno
A quem nem de benzinho me chama
Vai lá, desde quando sou dama
Que mendiga pra que me ames ?
Eu que era poetisa exclusiva para ti
Que guardei em meu peito um coração
Que fazia versos pela emoção
De que pudesses os elogiar.
Mas teus elogios estão espalhados
E nunca foi em meu reinado
Que eles puderam chegar.
Se te preocupas tanto com elas
Esqueça dessa donzela
Que um dia amor quis te dar.
Agora parto com meu verso
Para outro universo
E vou escrever poesias
Pra quem também me amar.
( Cáh Morandi )
A quem nem de benzinho me chama
Vai lá, desde quando sou dama
Que mendiga pra que me ames ?
Eu que era poetisa exclusiva para ti
Que guardei em meu peito um coração
Que fazia versos pela emoção
De que pudesses os elogiar.
Mas teus elogios estão espalhados
E nunca foi em meu reinado
Que eles puderam chegar.
Se te preocupas tanto com elas
Esqueça dessa donzela
Que um dia amor quis te dar.
Agora parto com meu verso
Para outro universo
E vou escrever poesias
Pra quem também me amar.
( Cáh Morandi )
Alguma Lembrança I
Foi entre as quinze e as dezesseis
Horas.
Beijou, amou, tocou
Aconteceu.
Banhei meu corpo na
Banheira
Entrei na água morna onde tu já
Estavas.
Cruzei minhas pernas sobre as tuas.
E foi naquela tarde
Quente.
Que senti que queria
Viver
Desde que fosse para
Ti.
( Cáh Morandi )
março 08, 2007
Quem dera que eu fosse tua amada
Pra ouvir tudo que falas
Antes de deitar.
Quem dera que eu fosse tua escolhida
Pra viver toda vida
Lado a lado caminhar.
Quem dera eu ser tua Natureza
Pra ter toda beleza
Que vives a sonhar.
Quem dera eu ser tua companheira
Pra nas noites derradeiras
Te tirar pra dançar.
Quem dera eu ser a Princesa
E tua segura fortaleza
Que viverias a amar.
março 07, 2007
Se acreditares
Se acreditares.
Não acreditas quando falo de amor
E de quando largaria tudo para ires onde for
Se tu soubesses que essa vida é única
E que se amanhã em outros braços eu estar
Podes ficar sozinho e sem carinho
E vai doer muito, e não um pouquinho
Não me teres para amar.
Quem sabe busques outras mulheres
Mas eu sei que o queres
É minha imagem encontrar.
Deitaras em outros braços quentes,
E quando olhares nos olhos de outra
É meu olhar que virá em tua mente.
Quando estiver demasiadamente angustiado
Te fará falta não me ter ao teu lado
Para dizer que vai ficar tudo bem.
Mas teu medo é do que vão pensar
E se por acaso vão falar
De estares apaixonado.
Quando tempo ainda te falta ?
Se vem logo a fria madrugada,
Então deita em meu peito terno
Que eu te farei eterno
Inspiração de todos os meus versos
Que a vida me permitir criar.
( Cáh Morandi)
março 06, 2007
Nostalgia da Alma
Estava tudo numa caixinha florida guardada no armário embutido
Ali cabia tudo que sobrou de um tempo que foi bonito
E de um mundo que criei e que era tão florido
Lembro tão vaga das tardes e das cavalgadas sem fim
E do que foi vivido tão pouca beleza ficou dentro de mim
A noite, às vezes, eu me sentia sozinha e tinha medo
E nem sempre eram fantasmas, mas principalmente de saber...
Saber como seria daqui alguns anos, como seria ter que crescer
Com o tempo aprendi a ser forte e a subestimar minha natureza
Sabendo que nas palavras e atitudes simples morava a grandeza
Conheci o amor, amor próprio e amor partilhado
Amor que fica quieto, e amor que deve ser espalhado
Depois veio a poesia num desses dias que chovia sem parar
E quando a chuva começou a cair mais dentro de mim
Foi que as palavras souberam mais que a água inundar
Eu tinha um risinho meigo e uns cabelos despenteados
Umas mãos pequenas e um rosto delicado
Hoje tenho uns olhos puxados e cabelos mais cacheados
Tenho uma tatuagem e quase um mestrado.
Da ruazinha que eu tinha na infância caminhado
Foi trocado por um avião que levou pra longe demais
E de todos os brinquedos que estavam guardados
No meu quarto junto com os livros não cabem mais
Eu tenho saudades, eu quase morro delas
Mas se não fosses essas primaveras pelas quais passei
Do que viveriam as minhas poesias
Quem sabe da alegria
Da infância lembrada
Que ficou no peito guardada
Pra quando eu perder o fio da meada
Eu lembrar de onde eu vim.
( Cáh Morandi )
Ali cabia tudo que sobrou de um tempo que foi bonito
E de um mundo que criei e que era tão florido
Lembro tão vaga das tardes e das cavalgadas sem fim
E do que foi vivido tão pouca beleza ficou dentro de mim
A noite, às vezes, eu me sentia sozinha e tinha medo
E nem sempre eram fantasmas, mas principalmente de saber...
Saber como seria daqui alguns anos, como seria ter que crescer
Com o tempo aprendi a ser forte e a subestimar minha natureza
Sabendo que nas palavras e atitudes simples morava a grandeza
Conheci o amor, amor próprio e amor partilhado
Amor que fica quieto, e amor que deve ser espalhado
Depois veio a poesia num desses dias que chovia sem parar
E quando a chuva começou a cair mais dentro de mim
Foi que as palavras souberam mais que a água inundar
Eu tinha um risinho meigo e uns cabelos despenteados
Umas mãos pequenas e um rosto delicado
Hoje tenho uns olhos puxados e cabelos mais cacheados
Tenho uma tatuagem e quase um mestrado.
Da ruazinha que eu tinha na infância caminhado
Foi trocado por um avião que levou pra longe demais
E de todos os brinquedos que estavam guardados
No meu quarto junto com os livros não cabem mais
Eu tenho saudades, eu quase morro delas
Mas se não fosses essas primaveras pelas quais passei
Do que viveriam as minhas poesias
Quem sabe da alegria
Da infância lembrada
Que ficou no peito guardada
Pra quando eu perder o fio da meada
Eu lembrar de onde eu vim.
( Cáh Morandi )
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