É. Algumas vezes eu me fiz essa pergunta: Carine Morandi, quem tu és? Foi um susto observar que com freqüência mudavam as respostas. O que sei, por enquanto, é que ando me descobrindo. Sou a paixão pela fotografia. Sou uma poesia que surge a qualquer momento. Sou a Natureza de um Príncipe. Sou a vontade uma dança, sou o riso que se perde num olhar. Sou a saudade abafada de um amor. Vez em quando eu tenho medo, vez em quando sou guerreira. Sou o choro que chega de mansinho. Hoje, aqui escrevendo, sou a recordação de um bom momento. Mas revelar-se , assim por inteiro, ninguém seria capaz. Se eu soubesse por um único instante quem eu sou de verdade provavelmente me decepcionaria. To vivendo com o que eu tenho: meus pensamentos, umas palavras perdidas e a esperança que surge de um lugar qualquer. Sou tudo o que me falta. Sou tudo o que eu não tenho. Tem dias que eu gostaria de ser um grito.Também sou o que desejo: um abraço e um beijo do meu príncipe. Uma noite de amor. Devo ter em mim algum vestígio de fé. Do mais tenho certeza: que nenhuma beleza tenho, que o que trago são versos e um coração sagrando, e o que levo é uma saudade de um não sei o quê.
fevereiro 17, 2007
fevereiro 16, 2007
fevereiro 15, 2007
Príncipe, pequenino
De alma tão grande
E olhos de menino
Medo pra quê ?
Tanta coisa errada nesse mundo
Não seria lindo eu e você ?
Se bate mais forte o coração
Deixa-te dormir em meu peito
Segure para sempre minha mão
E quando o mundo se virar para nos ver
Vou me jogar em teus braços
E tão cheia de vontade beijar você.
fevereiro 14, 2007
De vez em quando eu tenho meus surtos, e dá vontade de gritar para o mundo essas coisas que gente sente doer no peito. Essas coisas que nem sei o nome, porque de tantas me confunde e eu não sei bem certo o que sinto... As vezes de noite, como quando a gente acorda de um sonho, me levanto e me sento na cama e fito meus olhos na paisagem que se esconde atrás da cortina transparente e do vidro... E entre as frestas da parede e da janela, por aquele pequenino espaço, já senti tantas vezes minha alma passar. Minha alma vooa para um lugar que meus olhos ainda não viram, e só quando ela volta, às vezes mais gelada, as vezes mais calma, é que consigo dormir. Quanto ao meu corpo, sempre foi essa massa feia e fria. Sempre tive esses cabelos cacheados e que se enrolam ainda mais com o vento, sempre tive essas mãos sem calor, esse sorriso forçado, esse olhar vazio... De vez em quando eu tenho meus surtos... De vez em quando eu sinto uma saudade de um não sei o quê, mas que lateja, Ah Deus, como lateja dentro de mim.Desconfio querer ter a mesma paz e a mesma vontade que tem a minha alma quando voa pela janela.
O Poema que era doce
Dedicada a Roseli Fagoni
Se a doçura e a sinceridade
Em algum lugar pudessem habitar
Era na vida e nas palavras tuas
Que elas iriam estar
É que Deus quando te criou
De certa forma exagerou
De tanta bondade a exalar
O sorriso que esbanja
E a verdade que de ti emana
Souberam me encantar
Eu que nem poesia sei fazer
Quis alguma coisa te oferecer
Retribuindo a amizade a me dar
Se diz que emociona quando me lês
É que vez em quando saio da sensatez
E deixo minh’alma para o mundo gritar
Eu que nem sabia o valor único da amizade
Encontrei , quem diria, numa comunidade
A amiga mais confidente para meus segredos partilhar.
Se eu pudesse no céu iria uma estrela buscar
Mas como coisas impossíveis não posso te dar
Peço a Deus para tua vida com carinho guardar.
E toda noite quando fizer minha oração
Eu lembrarei do teu nobre coração
E nele terei onde minha vida espelhar.
Como poeta nada de riqueza tenho para te oferecer,
Mas das palavras que sempre souberam me render
Agradeço por na minha você estar.
Por meu caminho iluminar,
Pelas palavras certas que tens... quando eu precisar.
Cáh Morandi
fevereiro 13, 2007
Dom
Dedicada á Fernando Febá
Dom.
Isso é o que tens com as palavras.
As joga de um lado pelo outro.
As ordena. As possuis.
Dá a elas o ritmo necessário.
A doçura que seduz.
A sinceridade que exigem.
E sei que quando danças,
Faz dos versos a melodia preferida.
Sei que quando choras,
Foi das palavras tristonhas que lembras-te.
E quando sorri, assim, meio que a toa,
É porque um soneto lembrou-te um sorriso.
Oras, veja, um encantador de palavras !
E que dela, diz, inventou poesias.
Poesias, poesias!
Das palavras a poesia.
Da poesia que me inspirasse!
Cáh Morandi
Dom.
Isso é o que tens com as palavras.
As joga de um lado pelo outro.
As ordena. As possuis.
Dá a elas o ritmo necessário.
A doçura que seduz.
A sinceridade que exigem.
E sei que quando danças,
Faz dos versos a melodia preferida.
Sei que quando choras,
Foi das palavras tristonhas que lembras-te.
E quando sorri, assim, meio que a toa,
É porque um soneto lembrou-te um sorriso.
Oras, veja, um encantador de palavras !
E que dela, diz, inventou poesias.
Poesias, poesias!
Das palavras a poesia.
Da poesia que me inspirasse!
Cáh Morandi
Obrigado não é bem a palavra que eu queria lhe dizer.Eu queria poder encontrar outra forma de lhe falar o quanto você é importante para mim e um simples " Obrigado " não possibilitaria isso. Um dia eu vi a tristeza chegar de mansinho, o vento bater na janela, a chuva cair no telhado e eu tive medo! parecia que tudo a minha volta estava errado, que o mundo estava virado, eu não tinha mais aquela alegria de viver, que geralmente percebemos nos olhos das crianças. Então, eu te encontrei... e foi tão estranho porque você sempre esteve ali.. mas só então eu te senti ...e melhorei. Então o sorriso aos poucos foi ficando nos meus lábios, cada vez que eu te tinha do meu lado.
fevereiro 08, 2007
Sobre a Saudade
Só hoje descobri o que era a saudade,
Porque pela primeira vez eu soube que ela tinha teu cheiro;
Que saudade tinha o teu sorriso;
Saudade tem tuas palavras sussurrando em meus ouvidos.
Saudade tem o amor que bate no meu peito;
Saudade tem a mesma força de nossas mãos se dando;
... tem o mesmo calor que nossas almas se entregando;
Saudade tem a mesma voz da nossa música;
Saudade tem os mesmos lugares que nos amamos;
Saudade tem a mesma segurança do teu abraço.
Saudade tem os olhos brilhantes iguais aos teus.
Saudade tem o mesmo gosto dos vinhos de nossas noites.
... e a mesma fome dos nossos corpos a tarde.
Saudade tem o mesmo som de nossos risos;
Saudade tem a mesma estrutura do teu corpo;
Saudade tem a mesma vontade de nossos beijos;
Saudade tem a mesma firmeza do teu toque;
Saudade tem a mesma dor de quando tu some.
Saudade , eu descobri, tem o teu o nome.
Por Cáh Morandi, em 07 de fevereiro de 2007.
Pensando no Principe.
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