fevereiro 14, 2007
O Poema que era doce
fevereiro 13, 2007
Dom
Dom.
Isso é o que tens com as palavras.
As joga de um lado pelo outro.
As ordena. As possuis.
Dá a elas o ritmo necessário.
A doçura que seduz.
A sinceridade que exigem.
E sei que quando danças,
Faz dos versos a melodia preferida.
Sei que quando choras,
Foi das palavras tristonhas que lembras-te.
E quando sorri, assim, meio que a toa,
É porque um soneto lembrou-te um sorriso.
Oras, veja, um encantador de palavras !
E que dela, diz, inventou poesias.
Poesias, poesias!
Das palavras a poesia.
Da poesia que me inspirasse!
Cáh Morandi
fevereiro 08, 2007
Sobre a Saudade
Só hoje descobri o que era a saudade,
Porque pela primeira vez eu soube que ela tinha teu cheiro;
Que saudade tinha o teu sorriso;
Saudade tem tuas palavras sussurrando em meus ouvidos.
Saudade tem o amor que bate no meu peito;
Saudade tem a mesma força de nossas mãos se dando;
... tem o mesmo calor que nossas almas se entregando;
Saudade tem a mesma voz da nossa música;
Saudade tem os mesmos lugares que nos amamos;
Saudade tem a mesma segurança do teu abraço.
Saudade tem os olhos brilhantes iguais aos teus.
Saudade tem o mesmo gosto dos vinhos de nossas noites.
... e a mesma fome dos nossos corpos a tarde.
Saudade tem o mesmo som de nossos risos;
Saudade tem a mesma estrutura do teu corpo;
Saudade tem a mesma vontade de nossos beijos;
Saudade tem a mesma firmeza do teu toque;
Saudade tem a mesma dor de quando tu some.
Saudade , eu descobri, tem o teu o nome.
Por Cáh Morandi, em 07 de fevereiro de 2007.
Pensando no Principe.
fevereiro 07, 2007
fevereiro 06, 2007
Diz que é mentira
Então diz que é mentira...
Se não sou teu primeiro pensamento quando acordas.
Se não permaneço em tudo que você faz durante o dia.
Que não sou tua ultima lembrança antes que chegue teu sono.
E que quando finalmente dormes não sou teu sonho.
E que quando tocas outra mulher não é meu corpo que imaginas.
Que quando você sai do banho não é meu cheiro que te invade.
Que quando deitas na cama não é minha cintura que buscas abraçar.
Que quando andas pelas ruas não imaginas andarmos de mãos dadas.
E que não sentes solidão enorme em ver que em teu carro tem um banco vazio.
E que quando vês um filme acha demasiadamente chato não me ouvir falar todo tempo.
Que não sentes falta de me ter para acordar quando chegas tarde da noite.
Que não sentes vontade de cantar nossa música e me ver sorrindo de olhos fechados.
Que não sentes falta de minhas roupas atiradas no banheiro.
E que vez em quando não colocas uma toalha limpa no box como se eu viesse para o banho.
Que não esperas pelo dia que eu te ligue só para dizer um oi.
Que não sentas no metrô em banco de dois lugares
Que não te entristece a falta que faz eu andar de calcinha pelo quarto cantando.
Que não sentes falta do meu sexo ao meio tarde.
Que não olhas pra cama esperando me ver para deitar.
E que não abres os olhos de madrugada esperando encontrar os meus olhos a te olhar.
Navegantes, 06 de fevereiro de 2007
fevereiro 05, 2007
As três versões
Abriu a porta e sorriu ao me ver dormir na cama
Tirou a roupa, me puxou pela cintura como quem clama
Juntou meu corpo quente com o seu em chama
Tocou minhas pernas como se fossem de dama
Bebeu do meu cálice que de prazer derrama
É que sabes da paixão que em mim inflama
Depois me olha nos olhos como quem ama.
Eu dormia quando você chegou
Se despiu, e pela cintura meu corpo ao teu juntou
Da paixão que em nós ardia o quarto esquentou
Como se lesse meu pensamentos me tocou
Rasgando a noite o desejo em mim gritou
Me prendeu em suas pernas e me inundou
Depois me olhou nos olhos como quem amou.
Eu dormia na cama branca do apartamento
Tirando a roupa, levou meu corpo quente ao seu fervendo
Tocou- me com leveza e em suas mãos fui me perdendo
Tomou da essência que em mim o prazer ia vertendo
Gritei na noite porque contigo me sentia vivendo
Me segurou presa em ti até que o dia ia nascendo
Depois me olhou nos olhos mas não sabia o sentimento.
05 de fevereiro de 2007.
15:50
Poesia sobre nossa sexta-feira.
Meu Principe
Meus olhos se encantaram por ti.
Meu corpo se completou com o teu.
Minha alma fez poesia com a tua.
Minha mão se sentiu segura nas tuas mãos.
Teu sorriso ganhou o meu.
Teu abraço, por toda, me estremeceu.
Tens a alma nobre que beleza emana.
Tens o beijo que minha boca clama.
E o meu ser que no teu toque se abriu em flor,
Sentiu que não viveria mais sem o teu calor.
Sobre os campos que se estendem nesse mundo
Te peço que me acompanhe...
Seremos dois numa mesma estrada.
E ainda que nem pose, nem beleza eu tenha para princesa,
Para ti meu príncipe, serei tua segura fortaleza.
E a cada dia que amanhecer, será repleto
Por eu ter sido tua.
Deixa teu reino, deixa esses muros de teu castelo
e vem comigo no caminho que faremos.
Dançaremos sobre a luz de um luar.
Dormirás me abraçando contra ti.
E te acordarei com meus lábios nas manhãs.
Príncipe, eis-me como tua serva.
Leva-me para ti e ama-me como o primeiro dia.
Guardarei tua essência junto com a minha.
E farei que vivas todo dia em alegria.
E tua dor será minha dor.
E meu amor teu amor.
Meu corpo será teu corpo.
E tua vida será minha vida.
( ... a tua vida será “ a razão” da minha vida.)
Beberemos da seiva que emana do suor.
E comeremos dos frutos que plantaremos.
Seja meu príncipe, onde quer que for.
Seja meu príncipe, seja meu amor.
Me guia, me toma, me leva.
Cavalgaremos dias sem fim.
És toda poesia que habita mim.
05 fevereiro de 2007 / 11:17h