Sou uma mulher de muitos livros
Incontáveis poemas me deixei, noutros fiquei por dias
Tardei em contar alguns causos, me precipite em viver o que podia
Me dei o direito de esquecer o discurso
De perder a caneta, de calejar o pulso
A poesia me tornou madura,
Mas me colheu ainda na palavra antiga,
Meu arado foi trabalhar cada letra
Desconstruir a escrita
Semear sem esperar a rima
Incontáveis poemas me deixei, noutros fiquei por dias
Tardei em contar alguns causos, me precipite em viver o que podia
Me dei o direito de esquecer o discurso
De perder a caneta, de calejar o pulso
A poesia me tornou madura,
Mas me colheu ainda na palavra antiga,
Meu arado foi trabalhar cada letra
Desconstruir a escrita
Semear sem esperar a rima
O meu ofício sempre foi outro:
O outro.
O outro.
Cáh Morandi
Um comentário:
Lindo poema Cáh, adorei, parabéns!!
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