Contamos os dias para não esquecer o sorriso
recitenciado.
Pois o cair da noite, por si só, nos guarda na memória,
Vibram na acústica inócua da alma, onde meus onténs somam a ti.
Amei, como nunca havia amado; e é como se a porta abrisse
E o escuro céu sumisse feito vento manso, afinal,
Quantos não sabem ou veem, o possível habitar dentro do outro?
Em mim te encontro e me permito a pausa para os arrepios;
Posso sentir o peso dos beijos nos ombros subir até minha nuca,
Como se houvesse um segundo, esquecido pelo tempo, para nós.
Não cogitei a possibilidade da lágrima, esta orla enfeitada nos olhos,
Que deixei repousar em tuas mãos enquanto eu te alcançava.
Não volte para me roubar, levar o que guardei das nossas histórias,
Ninguém chegou tão perto, sem ser teu peito, a sentir meu coração,
Tão pleno pulsando. Como você encontrou coragem de ir?
O fremir do tempo convoca teus espaços,
Pois minha saudade não é do seu agora,
Nem dos gestos anunciando os labirintos propostos,
Mas de um passado tão presente; do seu queixo quadrado;
De suas confissões precipitando a distância
Subverto assim destemida, tão cautelosa.
Urgente.
Uma eternidade para nosso amor.
Cáh Morandi & Fernanda Fraga
Pois o cair da noite, por si só, nos guarda na memória,
Vibram na acústica inócua da alma, onde meus onténs somam a ti.
Amei, como nunca havia amado; e é como se a porta abrisse
E o escuro céu sumisse feito vento manso, afinal,
Quantos não sabem ou veem, o possível habitar dentro do outro?
Em mim te encontro e me permito a pausa para os arrepios;
Posso sentir o peso dos beijos nos ombros subir até minha nuca,
Como se houvesse um segundo, esquecido pelo tempo, para nós.
Não cogitei a possibilidade da lágrima, esta orla enfeitada nos olhos,
Que deixei repousar em tuas mãos enquanto eu te alcançava.
Não volte para me roubar, levar o que guardei das nossas histórias,
Ninguém chegou tão perto, sem ser teu peito, a sentir meu coração,
Tão pleno pulsando. Como você encontrou coragem de ir?
O fremir do tempo convoca teus espaços,
Pois minha saudade não é do seu agora,
Nem dos gestos anunciando os labirintos propostos,
Mas de um passado tão presente; do seu queixo quadrado;
De suas confissões precipitando a distância
Subverto assim destemida, tão cautelosa.
Urgente.
Uma eternidade para nosso amor.
Cáh Morandi & Fernanda Fraga
3 comentários:
Cah não tenho mais nem palavras para dizer o quanto amo suas poesias! Vc faz com qualquer pessoa viaje pelas lembranças sem hora de voltar. Parabéns!
Amei Cáh o que tecemos, amei!
Um beijo lindeza!
Que poema lindo. Adoro as coisas que você escreve, acompanho você ha´anos. Aliás você tem um feeling de encontrar essas parcerias tão encantadoras, você e Priscila Rôde é o encaixe perfeito. E fiquei surpresa pois não conhecia o trabalho da Fernanda, o blog dela. Ela escreve com uma senbilidade tão forte, como a de vocês, poucos escritores tem essa sensibilidade. Vocês 3 tem o mesmo fio de meada, porém com suas particularidades, influências literárias. O engraçado é que o jeito dela de escrever me lembra Cecília, Florbela, Camões e Manoel de Barros. Parabéns pela parceria, cada dia que passa você enriquece a gente.
Adorei essa parte:
Como se houvesse um segundo, esquecido pelo tempo, para nós.
Não cogitei a possibilidade da lágrima, esta orla enfeitada nos olhos,
Que deixei repousar em tuas mãos enquanto eu te alcançava.
Desculpe, comentar anônimo é porque não tenho blog.
Beijo.
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