Imagem: Amanda Cass
Os nomes são endereços, incompletos.
Sobrenomes são perplexos ancestrais
Que sem sinais, fizeram um caminho
Entre destinos, repletos azuis e corais.
Até nomear a luz no negro, estrela.
Também quando vi teu nome, meu lar
Sabia encontrar o que era, tudo.
Tantas palavras para se criar,
indizível é o teu olhar, meu rumo.
Teu dentro em mim, rascunho.
Fora de mim, deserto.
Território desalinhado.
Anti – final exato.
Peito de vidro, estilhaço.
Múltiplas falas e abraços.
Gravo, muito antes do corte.
As constelações são infinitas, milenares.
O brilho é nosso, ainda.
Cáh Morandi & Priscila Rôde
8 comentários:
AMEI! =)
ótimo texto adorei conhecer, boa semana
Como não gostar e se identificar com o que vocês, que são duas, escrevem? Gosto cada vez mais.
Beijoca.
Belíssimos versos, todas as estrofes! =*
"Peito de vidro, estilhaço.
Múltiplas falas e abraços.
Gravo, muito antes do corte.
As constelações são infinitas, milenares.
O brilho é nosso, ainda".
O mesmo peito que aquece ás vezes machuca, corta o coração da gente. Mas fica guardado a um canto do coração todos os momentos maravilhosos vividos sob o céu estrelado. O brilho é nosso, ainda. Deixa ficar subtendido.
Seguindo! Ah te add lá no face tbém! bjs =*
"Teu dentro em mim, rascunho.
Fora de mim, deserto."
Ahhhh Poeta Linda...Ti Amamos..!!
Que saudade que eu estava de passar por aqui!
passando pra deixar um beijo
desejar Luz
e dizer que foi bom passar o ano entre lindas palavras...
Gostei muitoo, mas tenho um pouco de dificuldade em lidar com poemas sem estruturação linear.. quero dizer, ou é linear ou não.. entende? Mas mesmo assim, verso a verso, esse escrito tem muita qualidade.
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