para Lalo, sempre nordestino
Vejo a chuva descer quando você esquece
As águas que são raras,
A calmaria que sensura, ditadura própria.
E o chão fica alagado da tua tempestade,
E eu mergulho no que transborda,
Me jogo contra teu submarino.
Eu que não acho ruim,
Eu que sempre quis dançar na chuva,
Eu sempre árida.