
Ontem eu caminhei até o farol
Um pedaço de terra e eu no meio do mar;
Sentei nas pedras, abracei o vento;
Dois goles de maresia, pedaços de vida,
Nuvens claras em forma de coração.
Por um instante o farol ficou sozinho
Não estive ali e levei o mar comigo,
Não sei ao certo aonde estive;
É como todas as coisas que se parecem
Com algum tipo de magia ou feitiço;
Como todas as coisas que seguem um ritmo
E por um segundo se aceleram e descompassam.
Um pedaço de terra e eu no meio do mar;
Sentei nas pedras, abracei o vento;
Dois goles de maresia, pedaços de vida,
Nuvens claras em forma de coração.
Por um instante o farol ficou sozinho
Não estive ali e levei o mar comigo,
Não sei ao certo aonde estive;
É como todas as coisas que se parecem
Com algum tipo de magia ou feitiço;
Como todas as coisas que seguem um ritmo
E por um segundo se aceleram e descompassam.
[ Cáh Morandi ]
3 comentários:
Olá Cáh, tudo bem? Sua poesia é um ótimo combustível para se iniciar o dia, por isso passo sempre aqui.
Impossível não encantar-se pela ternura de seus pensamentos, que remetem a um lugar que já estive um dia e apesar do lugar continuar lá, perdi o caminho e não sei mais como chegar. Errante, nos caminhos em busca daquele pedaço de mundo distante contém pedras e trilhas desconhecidas, difíceis de vencer.
Oi Cáh, uma visitinha básica diária para se energizar. O encanto das suas palavras sempre me faz muito bem. Difícil neste caso não se imaginar sendo abraçada pelo vento e não sentir o seu ritmo.
Obrigado pela visita e comentário e a Carol Mendes ligou a sintonia comigo. Ta comprovado que eu não citei nada inverídico.
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